Constelações Familiares

As Constelações Familiares surgiram na minha vida no meio do meu próprio processo individual. Sou uma pessoa de forte vibração mental e já tinha recorrido em diversos momentos da minha vida à psicoterapia, arrumando muito bem os meus assuntos em caixinhas etiquetadas, deixando-os bem resolvidos no plano cognitivo.

Foi só com o conhecimento das Constelações Familiares que percebi que mesmo tendo a mente “organizado” todos os meus bloqueios e padrões, a alma ainda precisava de se libertar deles.

Saber o porquê das coisas não me tinha libertado, apenas me tinha dado mais informação… e foi assim que me propus a “desorganizar” o que eu achava que estava arrumado, para iniciar um verdadeiro processo de cura, não apenas meu, mas também meu próprio sistema.

As Constelações Familiares são uma abordagem terapêutica desenvolvida por Bert Hellinger, psicanalista, filósofo e teólogo, estruturada no trabalho desenvolvido por outros seus contemporâneos. No modelo de Bert Hellinger vemos reflexos da Terapia Familiar de Virgínia Satir, da Psicologia Gestalt de Fritz Perls, da Terapia Primal de Arthur Janov, da Análise Transacional de Eric Berne, do Psicodrama de Jacob Levy Moreno e assumindo a teorização de Rupert Sheldrake sobre os Campos Morfogenéticos. Nesta sua estruturação das Constelações Familiares vemos também muito presente a visão de Carl Gustav Jung sobre o inconsciente e sobre o inconsciente coletivo, e é neste combinar de abordagens que emergiu uma nova forma de olhar para as pessoas e os temas de vida que as desafiavam.

Atualmente, o trabalho de investigação feito na área da Epigenética – o que está além da genética – vem comprovar que existe informação que é transmitida de geração em geração, mas não pela sequência de ADN, através da qual herdamos a cor do cabelo, a forma do corpo ou outra característica biológica. O que hoje a ciência já sabe é que também herdamos padrões dos nossos antepassados, em função das suas experiências de vida, contexto ou ambiente. O resultado de uma experiência emocional ou de uma memória, pode refletir-se nas gerações seguintes de forma inconsciente.

Neste contexto, o trabalho das Constelações Familiares olha para o indivíduo não de forma isolada, mas contextualiza a sua história, e a história dos seus antepassados, para identificar as prováveis causas de determinados medos, bloqueios ou padrões de comportamento.

Trazendo as questões sistémicas à consciência, a pessoa tem a possibilidade de organizar de forma diferente a sua visão interna daquela situação, ganha uma nova possibilidade de equilíbrio ou libertação daquele padrão e habitualmente experiencia uma mudança interna significativa.

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